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Segundo a Organização Mundial da Saúde a obesidade é a patologia do século XXI, tendo sido até considerada como uma epidemia difícil de travar. A obesidade tem uma enorme prevalência nos países desenvolvidos, atingindo homens e mulheres de todas as etnias, idades e classes sociais. Um estudo recente sobre obesidade com 20 milhões de adultos, em 186 países concluiu que nos últimos 40 anos este problema triplicou entre os homens (11% da população) e mais do que duplicou entre as mulheres (15% da população). Em Portugal, os dados referem que cerca de 25% da população adulta tem obesidade sendo este valor superior nos homens. Já no que respeita à população infantil Portuguesa, um estudo da Associação Portuguesa Contra a Obesidade Infantil refere que 33.3% das crianças entre os 2 e 12 anos têm excesso de peso, das quais 16.8% são obesas. Portugal está entre os países da Europa com maior número de crianças afetadas por esta doença.
A obesidade é descrita como sendo uma doença complexa que resulta de sucessivos balanços energéticos positivos, em que a quantidade de energia ingerida é superior à quantidade de energia despendida. Além disso, tem uma génese multifatorial influenciada por fatores ambientais, metabólicos e genéticos mas também por influência dos pares, de fatores culturais, psicológicos, emocionais e comportamentais. A obesidade constituí um grande fator de risco para o aparecimento e desenvolvimento de outras doenças, reduzindo muito a qualidade de vida, a autoestima, a capacidade física e elevando as taxas de morbilidade e mortalidade. A diabetes tipo 2, a hipertensão, as doenças cardiovasculares, a gota, alguns tipos de cancro são as morbilidades mais comuns provenientes ou agravadas pela obesidade.
Esta é uma doença complexa, que resulta, sobretudo, de comportamentos desajustados, incluindo a insuficiente atividade física e uma ingestão alimentar excessiva e descontrolada. Tudo isto associado a elementos práticos do dia-a-dia como a falta de atenção na preparação das diferentes refeições, o pouco entusiasmo com uma alimentação feita com cuidado, ritmos de vida acelerados, tempo livre de qualidade insuficiente, campanhas publicitárias enganosas, rótulos que não são lidos e comparados, produtos carregados de açúcar ou de gordura ricos em sabor vendidos a preço reduzido, dificuldades económicas, estados emocionais lábeis são sem dúvida fatores fortes que podem desencadear esta doença.
No entanto, e porque o corpo humano é uma máquina muito funcional, a obesidade é reversível. Como primeira etapa do tratamento é fundamental reconhecer que se tem uma doença, que o tratamento depende apenas de nós e que se queremos ser mais saudáveis, prevenir muitas outras doenças e ter mais capacidade física temos de agir e procurar quem nos possa ajudar. Sem dúvida que durante e após o processo de perda de peso e de redução alimentar, a motivação é elementar pois esta é uma doença crónica em que o “comprimido” diário a tomar é uma alimentação variada, rica em alimentos bons, ponderada e planeada, equilibrada nos diferentes nutrientes, tomado com bons níveis de atividade física.
Mais importante do que tratar é prevenir… e são as nossas crianças que mais precisam da nossa ajuda para que um dia mais tarde não sejam um adulto obeso, sedentário e automaticamente doente.
Peça ajuda e comece deste já a tratar este problema!
Carolina Vasconcelos
NUTRIÇÃO
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